quarta-feira, 4 de março de 2015

Volkswagen Parati, e sua Historia.

  • Volkswagen Parati (Quadrada)


Parati é uma perua derivada do Gol, produzida pela Volkswagen entre 1982 e 2012.

Iniciou sua produção em 1982, já como linha em 1983, para ocupar o nicho de mercado deixado pela Brasília e sua perua, a Variant. O nome, aproveitamento de uma palavra tipicamente brasileira que identifica uma cidade histórica do país, localizada no Estado do Rio de Janeiro, adequado a um veículo do tipo perua para passeios/turismo
A Primeira Geração 1982

Com a mesma mecânica do Voyage, motor refrigerado a água, a Station-Wagon de 2 portas (que só veio ter 4 em 1998) tornou-se a mais vendida no ano de 1984 o posterior ao seu lançamento. Suas linhas retas davam um ar jovial, que conquistou os jovens “Geração Rock In Rio”. Suas deslancharam em 84, quando atingiu a sétima posição entre os mais vendidos, deixando para trás as mais tradicionais do mercado: Marajó da General Motors, Panorama da Fiat e a Belina da Ford, que competia com as grandes e com as pequenas.




Os modelos Voyage e Parati recebem o motor 1.8 derivado do VW Gol GT, que neste último alcança 99cv (aproximadamente), mas com o câmbio de 5 marchas com relações de trocas de marchas mais bem distribuídas que as do antigo câmbio de 4 marchas. Juntamente, tanto Voyage a quanto Parati, ganharam modificações estéticas. Toda a família BX recebia frente mais baixa com para-choques envolventes e lanternas traseiras maiores, sem nenhuma mudança no interior.



A Parati passa a ser produzida em duas versões a CL e GL, recebia mudanças internas, com destaque para o painel usado em ambas versões, que era o mesmo usado no Voyage de exportação, o Fox, que logo depois passou a ir junto com a Parati, a Fox Wagon e que obteve relativo sucesso entre os modelos pequenos da América do Norte (EUA e Canadá). Com instrumentos semelhantes aos do Santana, com um tacômetro (conta-giros). Outra característica do quadro de instrumentos era a luz composta por LEDs coloridos. O Salão do Automóvel de 1988, realizado em São Paulo, marcou a chegada da versão luxuosa e esportiva GLS, para a Parati e Voyage, com o motor 1.8 a álcool do Voyage, de 96cv exportação que só seria vendida em 1989.




Como parte do acordo Ford-VW da Autolatina, a Parati CL recebia o motor CHT 1.6 Ford, rebatizado de AE 1600, cuja sigla tem por significado "Alta Economia". Com 76cv de potência, a versão a álcool não primava pelo desempenho compensado pelo bom consumo. Na virada da década a Parati tinha as seguintes versões: CL AE 1600 (1.6) e CL AP-1800 (1.8), GL AP-1600 (1.6), GL AP-1800 (1.8), GLS AP-1800 (1.8) com duas opções de combustível. No Salão de São Paulo, de 1990, a VWB lança a linha 91 com a reestilização frontal. A frente dos carros torna-se mais arredondada, apesar de quadrada ainda, na Parati, mudanças discretas na traseira, com novas cores e estofamentos para toda a linha.



  • Volkswagen Parati (G2)

A segunda Geração 1996 -2000

Em 1996 a segunda geração da Parati recebeu a mesma reestilização do Gol com um desenho mais arredondado. A cor de lançamento foi a vermelha e a Volkswagen buscou dar à Parati um maior apelo esportivo junto ao público jovem, embora ainda fosse oferecida apenas na versão 2 portas (3 contada a traseira). Sua versão GLS tinha motor 2000 de 109cv de potência e injeção eletrônica FIC (Ford). A Parati passa a ser equipada com direção com assistência hidráulica, uma reivindicação antiga de seus consumidores.




Neste ano começava a produção da Parati GTI 2000 16V (Gran Turismo Injection = GTI) com injeção eletrônica multiponto. Uma característica curiosa do veículo (tal qual como o Gol) era o "calombo" no capô necessário para a acomodação do propulsor com as 16V. A versão de elevado valor, não teve bons números de vendas. 


Finalmente a Volkswagen começou a produzir a VW Parati na versão 4 portas, considera uma antiga reivindicação de seus consumidores, que, possivelmente, não havia sido ainda atendida por problemas estruturais na carroceria




Neste ano chamou a atenção no Salão de São Paulo a apresentação do conceito EDP II (sigla para Engenharia Desenvolvimento de Produtos e o "II" era uma referência ao EDP 200 de 1996), uma Parati estiliza com faróis de perfil baixo, com a reestilização da Geração III, linha 2000, como grade, capô e maçanetas. Neste mesmo ano a Parati perdeu a liderança do mercado para o Fiat Palio Weekend.


  • Volkswagen Parati (G3)

A terceira Geração 1999

Em 1999 foi reestilizada a Parati com as mesmas mudanças estéticas e mecânica aplicadas ao Gol. 2000 - 1.0 16V Turbo (112cv) e 1.6 álcool. A VW Parati passou a ser equipada com o primeiro motor 1.0 turboalimentado de série do mercado, a VW Parati, cinco meses depois de a Volkswagen ter apresentado o então novo motor turbinado a bordo do Gol.



A Parati Crossover - versão esporte - possuía suspensão mais alta (em 2,7 cm), sem tração integral, com visual mais robusto devido aos para-choques e apliques de plástico preto, com cromados na grade, spoilers e saias laterais, tendo mais cara de "carro urbano". A Versão Crossover contava com duas motorizações: o moderno 1.8 TotalFlex (103cv a gasolina e 106cv a ácool) e e o antigo 2.0, com 112 cv de potência e mais torque. Internamente, o painel de instrumentos diferencia-se das outras versões com novo desenho de velocímetro e conta-giros, assim como os números, têm apelo mais esportivo, além do pomo da alavanca de câmbio com detalhe cromado e volante revestido de couro. De série, a Crossover trazia ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, banco do motorista com regulagem de altura, entre outros itens.




Em agosto deste mesmo ano a Volkswagen lançava a versão bicombustível da Parati "City".




Em agosto de 2004 encerra a produção da VW Parati com motor 1.0 16V Turbo. A versão Plus começa a ser vendida com motor 1.6 Total-Flex, e com apoios de cabeça no banco traseiro e faróis duplos com lâmpadas de luz branca. Garantia de três anos para motor e câmbio.


  • Volkswagen Parati (G4)

A Quarta Geração 2004

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